RELATÓRIO DA 7ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO LEOPOLDO

24/08/2011 11:34

 

 

7ª Conferência Municipal de Saúde 

São Leopoldo/RS

 

26 - 27 de julho de 2011

Faculdades EST

 

 

 

 

RELATÓRIO

 

Aos vinte e seis dias do mês de julho de dois mil e onze às 19:30 horas, nas dependências das Faculdades EST, situada na rua Amadeo Rossi, nº 467, no Bairro Morro do Espelho, na cidade de São Leopoldo iniciou-se a 7ª Conferência Municipal de Saúde. O evento reuniu a população leopoldense através da representação de suas mais variadas entidades sociais, conselheiros e conselheiras municipais de saúde. Inicialmente foi feita a composição da mesa de abertura com o Sr. Luiz Fernando Oliveira Martins – Presidente do Conselho Municipal de Saúde; Sr. Ary José Vannazi – Prefeito Municipal; Sr. Valmor Luiz Ruaro – Secretário Municipal de Saúde; Sr. Oneide Bobsin - Reitor das Faculdades EST; Sr.ª Edite Lisboa – Vereadora Municipal e Sr. Paulo Borba - Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação. O presidente do CMS/SL começa saudando as autoridades e demais presentes e salientando a importância da realização da 7ª Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo. Informou o tema da conferência: “SUS: Todos usam! Pelo acesso e acolhimento com qualidade” e os eixos temáticos: I - Política de Saúde na Seguridade Social; II - Participação da Comunidade e Controle Social; III - Financiamento e Relações Público x Privado; IV - Gestão do Sistema e Pacto pela Saúde; V - Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde.O prefeito Ary José Vanazzi, após saudar os presentes, falou da importância das políticas públicas em saúde no município de São Leopoldo e ressaltou a importância da participação do funcionalismo municipal na conferência e na resolução dos problemas da saúde no município. Em seguida o presidente do CMS/SL declara aberta a 7ª Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo. Desfaz-se a mesa. A mestre de cerimônias chama para compor a nova mesa os painelistas de noite: Sr. Fabio Bernardo da Silva - SEMSAD; Sr. Luiz Fernando Oliveira Martins – Presidente do CMS/SL e a Sr.ª Juliana Oliveira – Conselheira do CMS/SL. O Sr. Fabio Bernardo da Silva centrou sua fala em dados estatísticos das políticas de saúde públicas do município de São Leopoldo, no montante de investimentos que estão sendo feitos na área da saúde e nas melhorias já alcançadas. O Sr. Luiz Fernando O. Martins e a Sr.ª Juliana Oliveira construíram suas falas a partir de pesquisas de satisfação dos usuários do SUS. Com especial atenção para o problema das filas, existente em todos os municípios do Brasil, e que deve ser minimizado. Em seguida a mesa colocou-se a disposição para perguntas da plenária. No dia vinte e sete de julho teve início às 08:00 horas o credenciamento de todos os participantes da segunda etapa da conferência. As 09:30 horas a Sr.ª Sandra Fagundes iniciou seu painel com o tema: “SUS: Todos usam! Pelo acesso e acolhimento com qualidade”. A Sr.ª Sandra Fagundes ressaltou a importância desta conferência para a discussão das políticas de saúde pública no município e a participação popular nesse evento.  Após a o painel da Sr.ª Sandra Fagundes tiveram início as discussões em grupos de trabalho. São eles: I - Política de Saúde na Seguridade Social; II - Participação da Comunidade e Controle Social; III - Financiamento e Relações Públicos x Privado; IV - Gestão do Sistema e Pacto pela Saúde; V - Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. O trabalho dos grupos consistiu em analisar cada eixo escolhido e a partir do debate dos integrantes, formular diretrizes e propostas de melhorias para as políticas públicas de saúde no município. As reuniões ocorreram com tranqüilidade durante uma parte da manhã e na tarde do dia vinte e sete. No final do dia o presidente do CMS/SL chamou todos os grupos para a apreciação de todas as diretrizes e propostas, que foram debatidas e eventualmente alteradas com o consentimento da plenária. Logo após a conclusão dos trabalhos desta etapa, deu-se a eleição dos delegados que representarão o município em seu diversos segmentos, na 6ª Conferência Estadual de Saúde na cidade de Tramandaí de 1º a 4 de setembro de 2011. Segue abaixo as diretrizes e propostas divididas conforme os eixos e nominata dos delegados eleitos na 7ª Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo. Após a eleição e leitura dos nomes dos delegados o presidente do CMS/SL agradece a todos que participaram e declara encerrada a 7ª Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo. A 7ª Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo contou com um bom público, foram cerca de 110 pessoas no dia 26 de julho e cerca de 150 pessoas no dia 27 de julho.

 

 

 

♦ Eixo 1 – Política de Saúde na Seguridade Social

 

Municipal:

Diretriz: Garantia de trabalho intersetorial, visando a integralidade do sujeito e garantindo acolhimento e atendimento de qualidade.

Proposta 1:

Criar mecanismos de comunicação entre as políticas públicas e sociais do município, a exemplo da Saúde, Assistência Social e Previdência Social efetivando o trabalho intersetorial.

Proposta 2:

Criar um grupo de trabalho sobre a seguridade social, a fim de garantir a integralidade das ações assistenciais na saúde a partir da intersetorialidade.

Proposta 3:

Garantir a participação dos/as profissionais de saúde nas Redes Socioassistenciais e Locais e demais espaços de discussão instituídos no município e fomentar a criação de espaços de discussão entre os diversos serviços de saúde.

Proposta 4:

Priorizar as ações assistenciais aos segmentos das populações mais desfavorecidas, a exemplo dos moradores de rua, mulheres, negros, população indígena e LGBT.

 

Estadual e Nacional:

Diretriz: Efetivação da Seguridade Social por meio da proteção social ampliada.

Proposta 1:

Regulamentar a Emenda Constitucional 29.

Proposta 2:

Ativar os Conselhos da Seguridade Social a nível municipal, estadual e federal.

Proposta 3:

Garantir financiamento próprio da Seguridade Social.

Proposta 4:

Ampliar as políticas que compõe a Seguridade Social.

 

Síntese das discussões:

O grupo foi bem participativo, sobretudo, por vezes o debate ficou focado em debates com exemplos individuais e não coletivos. Surgiram outras temáticas que abordavam os seguintes aspectos:

- Criação da Política de Saúde à população negra;

- Que a atenção básica esteja preparada para prestar atendimento e orientação à portadores de doenças auto-imunes;

- Diante do aumento do número de casos dos pacientes diabéticos, manter atenção especial a esta parcela de usuários, oferecendo medicação e tratamento de controle.

 

Coordenação: Agnaldo Engel

Relatoria: Aline Ramos

 

♦ Eixo 2 – Participação da Comunidade e Controle Social

 

Municipal:

Diretriz: Garantia da participação ativa e efetiva da comunidade, dos/as usuários/as, trabalhadores/as e gestores/as no controle social da política pública de saúde.

Proposta 1:

Desenvolver um processo de comunicação interna e externa sobre a política de saúde no município. Ex. Informativo mensal

Proposta 2:

Desenvolver um processo de capacitação sobre a política de saúde e controle social para trabalhadores/as, gestores/as, conselheiros/as e comunidade.

Proposta 3:

Desenvolver um processo metodológico de formação e informação permanente buscando o envolvimento da comunidade através da escuta e participação.

Proposta 4:

Implantar uma ouvidoria da saúde buscando qualificação do serviço de saúde.

Proposta 5:

Garantir um processo preparatório regional de participação transversal para debater as diretrizes da Conferência de Saúde.

 

Estadual:

Diretriz: Garantia da participação ativa e efetiva da comunidade, dos usuários, trabalhadores e gestores no controle social da política pública de saúde.

Proposta 1:

 

Desenvolver um processo de capacitação sobre a política de saúde e controle social dos conselheiros e comunidade.

Proposta 2:

Desenvolver um processo metodológico de formação e informação permanente buscando o envolvimento da comunidade através da escuta e participação.

 

Nacional:

Diretriz: Garantia da participação ativa e efetiva da comunidade, dos usuários, trabalhadores e gestores no controle social da política pública de saúde.

Proposta 1:

Desenvolver um processo de capacitação sobre a política de saúde e controle social dos conselheiros e comunidade.

Proposta 2:

Desenvolver um processo metodológico de formação e informação permanente buscando o envolvimento da comunidade através da escuta e participação.

 

Síntese das discussões:

O conselho poderia criar uma instância de trabalhar a relação com a comunidade; Pensar uma metodologia de construção e de envolvimento da comunidade; A busca pelo conhecimento da queixa para pensar um jeito de participação; Acolher as denúncias para verificar onde estão os problemas de acolhimento; Local para denúncia: Conselhos; As pessoas são ignoradas; Falta informação sobre a política de saúde; A comunidade não participa das ações como envolvê-la? Falta de acesso a política de saúde; Como resolver a questão do acesso; Não tem pediatra; Conformismo: isso tranca os processos – nós temos que ter consciência e construir a formação, oferecer conhecimentos sobre. O povo precisa saber da força que tem e ocupar seus espaços; Eu tenho que ter meu compromisso enquanto cidadão de oferecer um pouco do meu tempo para construir a política; Um dos principais problemas é a falta de participação: como resolver isso; Nós temos que criar meios de comunicação e transparência para envolver a comunidade; A falta dos usuários na conferência – falando em voz própria; Espaços de construção coletiva e valorização destas construções; Dificuldades de mobilização –

Primeiro direito – acessar as políticas públicas; Formação para a comunidade entender as políticas de saúde; Como acolher o usuário de forma incondicional; Espaços de formação para trabalhadores, usuários; Comunicação interna e externa sobre a política de saúde no município; Informação sobre a política de saúde; Retomar a participação dos usuários no conselho: Como? As manifestações dos usuários não são aceitas; Desinformação do trabalhador; Educação permanente em saúde para trabalhador e usuário – informação sobre a estrutura de atendimento na saúde; Educar a sociedade civil – instruir o usuário para as reclamações.

 

Coordenação: Tatiane Bagatini

Relatoria: Gilson Conto

 

♦ Eixo 3 – Financiamento e Relações Público x Privado

 

Municipal:

Diretriz: Aperfeiçoamento no sistema de controle do atendimento.

Proposta 1:

Informatizar a regulação.

Proposta 2:

Capacitar dos trabalhadores(as) da saúde.

Proposta 3:

Ampliar fiscalização por parte da SEMSAD no serviço terceirizado e nos serviços públicos.

Proposta 4:

Ampliar investimento e incentivo na área de Planejamento e Projetos.

 

Nacional:

Diretriz: Ampliação do financiamento da saúde.

Proposta 1:

Regulamentar a Emenda 29.

Proposta 2:

Revisar da Tabela SUS.

 

Síntese das discussões:

O grupo do Eixo 3 desencadeou um grande debate em vários pontos, entre eles o mais discutido foi a qualidade nos Serviços Terceirizados, a qualidade no investimento de compras de material de consumo utilizado no Hospital e nas UBS entre outros. O grupo acredita que deve existir um maior controle nos serviços terceirizados pela SEMSAD. Também a falta de profissionais na área da Saúde está trazendo um problema de grande repercussão, pois São Leopoldo é município referência para outros na região, mas não tem médicos para contratação. Em todos os momentos de debate os integrantes do Grupo tiraram como ponto alto que: “O investimento dos valores destinados para a saúde deve ser fiscalizado e muito bem empregado para que não tenhamos desperdício, e alavancar a prioridade no primeiro atendimento”.

 

Coordenação: Maria do Carmo Prompt

Relatoria: Janaina Fernandes

 

♦ Eixo 4 – Gestão do Sistema e Pacto pela Saúde

 

Municipal:

Diretriz: Fortalecimento a Rede de Atenção Intregral à Saúde

Proposta 1:

Habilitar todas as equipes que já estão em funcionamento até o final de 2011.

Proposta 2:

Ampliar a cobertura de Estratégia de Saúde da Família em mais 13 equipes para atingir 50% da cobertura populacional até o ano de 2013.

Proposta 3:

Implantar o NASF I.

Proposta 4:

Implantar o apoio matricial na ESF.

Proposta 5:

Ampliar o atendimento e a abrangência do Laboratório Municipal.

Proposta 6:

Constituir a coordenação da Política de Atenção à Saúde da Mulher até a assinatura do Pacto pela Saúde.

Proposta 7:

Assinar do Pacto pela Saúde.

Proposta 8:

Implantar o Teste do Pezinho ampliado conforme as normativas do Ministério da Saúde.

Proposta 9:

Implantar a Política de Atenção à Saúde da População Negra.

Proposta 10:

Implantar uma Unidade de Saúde de Referência em Saúde da Mulher com a oferta de serviços de Pré-natal de Alto Risco, Atenção, diagnóstico e reabilitação para o Câncer de Mama e Colo de Útero.

Proposta 11:

Promover ações para captação de doadores de sangue (hemocentro).

Proposta 12:

Ampliar e qualificar a unidade de internação psiquiátrica.

Proposta 13:

Implantar leitos de atenção à saúde mental na infância e adolescência em parceria com a enfermaria pediátrica.

Proposta 14:

Ampliar o % de leitos SUS no hospital centenário e definir as suas competências.

Proposta 15:

Contratar um cirurgião vascular.

Proposta 16:

Ampliar a habilitação para alta complexidade em Traumatologia e criar o cargo de 2º plantonista na emergência traumatológica.

Proposta 17:

Contratualizar o Hospital Centenário.

Proposta 18:

Implantar a regulação e informatização da rede

 

Estadual:

Diretriz: Ampliação do financiamento em saúde.

Proposta 1:

Financiar contratação de recursos humanos.

Proposta 2:

Financiar unidades de atenção secundária (centros de especialidades e meios diagnósticos).

 

Nacional:

Diretriz: Regulamentação da emenda 29

Proposta 1:

Revisar tetos físicos e financeiros da Gestão Plena Municipal.

Proposta 2:

Financiar unidades de atenção secundária (centros de especialidades e meios diagnósticos).

 

Síntese das discussões:

Os inscritos neste eixo iniciaram os trabalhos pelas discussões da Esfera Municipal que trouxe como Diretriz “Fortalecimento da Atenção Básica”. Para a proposta 1 a discussão foi sobre a Estratégia de Saúde da Família de São Leopoldo, tendo como principal foco a ampliação de cobertura para atingir 50% da população total de São Leopoldo que é de 214.087 pessoas. Em concordância os participantes encaminharam a proposta de ampliação em 2 anos, sugerindo o aumento de 12 para 25 Equipes até o final de 2013, bem como a implantação do NASF e a criação do NUMESC. Para a proposta 2 discutiu-se a ampliação do atendimento e abrangência do laboratório municipal tem em vista a terceirização atual. Para a proposta 3 foi discutido a constituição de uma Coordenação de Atenção à Saúde da Mulher até a assinatura do Pacto pela saúde que está na proposta 4. E como proposta final 5 que tem como diretriz principal o fortalecimento da atenção básica, discutiu-se a ampliação do Teste do Pezinho conforme as prerrogativas do Ministério da Saúde.

Dentro das propostas municipais destacou-se outra diretriz: o fortalecimento da atenção secundária/terciária, que teve como sugestão, a proposta 1 de implantar uma Unidade de Referência para a Saúde da Mulher. Como segunda proposta foi sugerido o financiamento de Unidades de Atenção Secundária e como proposta 3 as ações de captação de doadores de sangue, incluindo uma política para um Hemocentro. Na proposta 4 discutiu-se a ampliação e a qualificação da Unidade de internação psiquiátrica incluindo leitos de atenção à saúde mental na infância e adolescência com participação da enfermaria pediátrica. Finalizamos com proposta 5 que foi a ampliação do número de leitos SUS no HC com definição das competências e contratação de cirurgião vascular que é uma especialidade com grande demanda; ampliação da habilitação do Hospital Centenário para alta complexidade principalmente na área de traumatologia.

Para a esfera Estadual, a diretriz foi a ampliação do financiamento de saúde tendo como proposta principal o financiamento para contratação de recursos humanos e como proposta 2 financiamento de Unidades de Atenção Secundária.

Para a esfera Nacional, a diretriz foi a regulamentação da emenda 29, ao qual foi esclarecida aos participantes. A sugestão de proposta 1 foi a revisão dos tetos físicos e financeiros da gestão plena e como proposta 2 o financiamento de Unidades de Saúde Secundária.

 

Coordenação: Vivian Benemann

Relatoria: Caren Job Mueller

 

Eixo 5 – Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde

 

Municipal:

Diretriz: Qualificação do acesso e atenção em saúde por meio da implantação de uma política de educação e de gestão do trabalho em saúde.

Proposta 1: 

Criar o núcleo municipal de educação em saúde coletiva (NUMESC). 

Proposta 2:

Garantir a implementação da Política Nacional de Humanização de forma efetiva em todos os âmbitos da política de saúde do município.

Proposta 3:

Garantir a valorização dos profissionais que atuam na saúde pública do município por meio da remuneração adequada e plano de carreira.

Proposta 4:

Garantir o acesso ao usuário reorganizando intersetorialmente as informações, os espaços e os recursos humanos conforme as demandas do município.

 

Estadual:

 Diretriz: Maior aproximação da coordenadoria regional de saúde com município de São Leopoldo com vistas a garantir a qualificação da gestão do trabalho e educação em saúde.

Proposta 1:

Propor parcerias para qualificação na formação de trabalhadores, gestores e conselheiros de saúde.

Proposta 2:

Garantir a implantação da política do estado de formação dos profissionais de saúde a partir dos recursos e das necessidades locais estabelecidas. 

Proposta 3:

Garantir recursos para supervisões dos profissionais no serviço de saúde. 

Proposta 4:

Integrar a educação com a saúde no sentido de incluir as questões da violência e da gestão do cuidado com foco nos usuários. 

 

Síntese das discussões:

A coordenadora iniciou as atividades com apresentação de todos/as os/as participantes como um processo de educação. Discutiu-se a precariedade da gestão do trabalho dos/as profissionais da saúde. Estas questões resultam em desgastes, tensões, despreparo. A partir dos diálogos regionais foi assinalado que deve haver mais postos de saúde, pracinhas, boca de lobo e acessos aos cadeirantes, a falta de CAPS infantil, psiquiatra infantil, saúde mental para casos de drogadição e mais prestação de socorro. Mais informações para os acessos aos serviços como placas, nomes, horários. Quanto a organização discutiu-se qual o profissional que queremos ter para determinado trabalho. Pensar sobre o processo seletivo em relação a como é que a pessoa que entra através de concurso, como será esta pessoa, como será a formação ou capacitação. Devemos pensar sobre as questões das formações dos profissionais da saúde frente às diversas necessidades. Pensar no RH da prefeitura. As seleções devem ser feitas de acordo com as especializações. Fazer gestão interdisciplinar para que os especialistas olhem o sujeito como um todo. Os profissionais da saúde, do dia para a noite recebem leis e não se sabe o que fazer, como por exemplo, o acolhimento. Logo, devem ser motivadas, ter uma capacitação, ter uma qualificação. Fazer a educação permanente dos profissionais de saúde. Quanto ao processo de formação dos profissionais deve-se ter uma educação mais humanizada. Será que os profissionais têm autonomia para ser mais humanizado nos atendimentos diretos? Propor nas academias de saúde a questão de humanização na saúde. Aprender na academia sobre política de humanização.

 

Coordenação: Ângela Dillenburg

Relatoria: Maria Aparecida da Silveira Brígido

 

Moções

 

Proponente: ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS

CPF:

Tema da moção (resumido): Cumprimento de carga horária

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Recomendação

         

A quem se destina: Município - SEMSAD

Descrição: Realizar averiguação do cumprimento da carga horária dos funcionários de toda a rede municipal de saúde, tendo em vista diversas denúncias realizadas pelos usuários em diferentes serviços da rede municipal.

Assinaturas de apoio: 23

 

Proponente: ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS

CPF:

Tema da moção (resumido): Conselho Municipal de Entorpecentes – COMEN

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Recomendação

         

A quem se destina: Município

Descrição: Que o COMEN – Conselho Municipal de Entorpecentes, funcione seguindo as diretrizes da Política Nacional Sobre Drogas, incluindo-se a adequação de seu nome para Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas, seguindo a orientação da SENAD – Secretaria Nacional Sobre Drogas.

Assinaturas de apoio: 24

 

Proponente: ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS

CPF:

Tema da moção (resumido): Plano Municipal de Saúde Mental Intersetorial

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Recomendação

         

A quem se destina: Município

Descrição: À implantação e implementação do Plano Municipal de Saúde Mental Intersetorial, elaborado pelo Grupo de Trabalho Intersetorial designado pela I Conferência Municipal de Saúde Mental em São Leopoldo realizada no ano de 2010.

Assinaturas de apoio: 21

 

Proponente: ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS

CPF:

Tema da moção (resumido): Rede Municipal de Cuidado em Saúde Mental

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Recomendação

         

A quem se destina: Município

Descrição: Com vistas ao fortalecimento da Rede Municipal de Cuidado em Saúde Mental:

a) Que o Ambulatório Municipal de Álcool e Drogas seja credenciado e habilitado junto ao Ministério da Saúde como CAPS AD

b) Que o Ambulatório Infato-Juvenil Aquarela seja credenciado e habilitado junto ao Ministério da Saúde como CAPS I.

Assinaturas de apoio: 30

 

Proponente: ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS

CPF:

Tema da moção (resumido): Projeto de Lei no. 7663/2010 – Internação involuntária

Tipo de moção:

 APOIO

X REPÚDIO

 OUTRA:

         

A quem se destina: União – Ministério de Saúde

Descrição: Ao projeto de lei 7663/2010 de autoria do deputado federal Osmar Terra que acrescenta e altera dispositivos da lei 11343/2006, propondo em seu artigo 23, II, b) Internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e à pedido de terceiro, implicando que parágrafo 2: seja proposto que “a internação involuntária: I – deve ser precedida da elaboração de documento que formalize no momento da admissão, a vontade da pessoa que solicita a internação; e II – seu término dar-se-á por determinação do médico responsável ou por solicitação escrita de familiar ou responsável legal”, o que implica na violação de princípio da Política Nacional de Saúde Mental que assegura a autonomia do sujeito e o direito do mesmo a que lhe seja oferecido pelo SUS uma diversidade de opções terapêuticas que contemplem a pessoa em sua singularidade.

Assinaturas de apoio: 25

 

Proponente: Associação de Portadores de Lúpus do VS

CPF:

Tema da moção (resumido): Pedido de médico reumatologista na rede municipal de saúde

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Solicitação

         

A quem se destina: Secretaria Municipal de Saúde de São Leopoldo

Descrição: A comunidade está sem atendimento de médico reumatologista para atender a uma demanda que está em uma fila de mais de dois anos. Muitas doenças reumáticas se não tratadas corretamente podem levar a uma deficiência ou ser fatal.

Assinaturas de apoio: 18

 

Proponente: Erica Kern Lopes

CPF:

Tema da moção (resumido): Garantir a participação dos trabalhadores para as Conferências de Saúde através de liberação do serviço, exceto serviços de emergência

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Recomendação

         

A quem se destina: SEMSAD

Descrição: Propomos que todos os trabalhadores de saúde tenham a liberação e oportunidade de participar e exercer o controle social. Que haja um planejamento e aviso prévio dos usuários do serviço.

Assinaturas de apoio: 12

 

 

Proponente: Movimento Negro

CPF:

Tema da moção (resumido): Saúde da população negra

Tipo de moção:

 APOIO

 REPÚDIO

X OUTRA: Solicitação

         

A quem se destina: Secretaria Municipal de Saúde

Descrição: Garantir, no município, o atendimento médico com hematologista a pessoas portadoras de anemia falciforme.

Assinaturas de apoio: 19

 

DELEGADOS

 

GESTOR

 

Fábio Bernardo da Silva (Titular)

Pablo de Oliveira Correa (Titular)

Ângela Izabel Bender Dillenburg (Titular)

Euli Marlene Necca Steffen (Titular)

Marli Tereza Fagundes Nunes (Titular)

Cândido Inácio Forneck (Suplente)

Maurício Nestor Keller (Suplente)

 

TRABALHADOR

 

Izalmar Liziane Dorneles Pereira (Titular)

Clarissa Coelho Bassin (Titular)

Cristina Lima da Rocha Cannas (Titular)

Agnaldo Enque Knevitz (Titular)

Maria Aparecida da Silveira Brígido (Titular)

Jeisson Andrei de Vargas Rex (Titular)

Marcelo Sieben (Suplente)

 

USUÁRIO

 

Mara Cristina Oliveira (Titular)

Verônica Justo Sparremberger (Titular)

Luiz Fernando Oliveira Martins (Titular)

Mellany Oliveira Martins (Titular)

Antoninha Dellamea Lima (Titular)

Janderlei R. Gonçalves (Titular)

Isabel J. de Souza de Oliveira (Titular)

Ricardo Vargas Barbosa (Titular)

Ana Maria Bandeira (Titular)

Tânia Maria Araujo Alcântara (Titular)

Daniel Uptmoor Pauly (Titular)

Eliane Rosaura Silva de Souza (Suplente)

Carolina Cassinelli (Suplente)

André Urban Kist (Suplente)

Lourdes Justo Sparremberger (Suplente)

Mareci Fátima Moraes de Souza (Suplente)

Elissandra Siqueira da Silva (Suplente)